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O eixo financeiro desempenha um papel crucial na vida de qualquer casal. Embora respeito, amor e parceria sejam fundamentais, a abordagem sobre dinheiro não pode ser subestimada. Esse tema, muitas vezes considerado delicado em algumas famílias, requer uma abordagem mais natural.
Por isso, selecionamos algumas orientações para fortalecer a situação financeira dos casais. Infelizmente, crises financeiras frequentemente se destacam como motivos principais de conflitos nos relacionamentos amorosos. Assim, quanto mais preparados estivermos nessa área da vida, mais sucesso podemos alcançar também no amor. Pronto para descobrir as orientações? Continue a leitura e confira!
Em primeiro lugar, normalize a discussão sobre “dinheiro”. A vida a dois, tanto quanto a individual, depende de recursos para evitar problemas, conduzir a vida com tranquilidade e realizar sonhos. Para que isso seja possível, é crucial planejar, o que, por sua vez, depende inevitavelmente de uma conversa aberta sobre o assunto. Portanto, dialogue com o parceiro sobre os ganhos de cada um e os gastos mensais. Encare o tema com naturalidade.
Quando falamos em metas financeiras, referimo-nos aos objetivos que dependem essencialmente de recursos. Assim como temos metas individuais, é crucial que os casais também tenham metas conjuntas, como comprar uma casa, trocar de carro, viajar, ter filhos, entre outros. É importante que ambos estejam alinhados, pois o alcance desses objetivos dependerá da disciplina financeira de ambos. Sem metas claras, o casal pode se perder quanto ao direcionamento de seus recursos.
O planejamento mencionado anteriormente depende de um orçamento familiar. Por isso, sugerimos a elaboração de uma planilha financeira do casal, atualizada mensalmente. Nessa planilha, inclua os objetivos do casal, os ganhos individuais e os gastos mensais de cada um. Esta planilha será um “extrato” da vida financeira do casal, identificando se o estilo de vida está dentro das possibilidades financeiras ou se mudanças de hábitos são necessárias.
Como mencionado anteriormente, as pessoas têm metas individuais e metas conjuntas, especialmente na vida a dois. Portanto, é natural (e recomendável!) que os membros do casal possuam contas individuais (para gastos pessoais) e conjuntas (para metas compartilhadas).
Flexibilidade é crucial, permitindo que um apoie o outro quando necessário, sempre respeitando a individualidade de cada um. Despesas como luz, telefone, água e aluguel são exemplos de gastos conjuntos, enquanto academia e salão de beleza são despesas individuais.
Infelizmente, imprevistos negativos fazem parte da vida, como reparos em casa, manutenção do carro, problemas de saúde, entre outros. Por isso, é essencial que o casal esteja previamente preparado para lidar com essas surpresas desagradáveis. Mesmo em momentos financeiros favoráveis, reserve uma porcentagem mensal para construir uma reserva de emergência, podendo ser na poupança ou em investimentos de liquidez diária.
O tema “dinheiro” não pode ser responsabilidade exclusiva de um membro do casal. O pagamento das contas e a manutenção mensal da planilha financeira devem ser realizados em parceria. Portanto, é fundamental dividir as contas que cada um deve pagar, evitando sobrecarga. O mesmo princípio se aplica às decisões financeiras e aos investimentos. Nada deve ser feito de maneira individual nesse aspecto; tudo requer diálogo e colaboração.
Se existirem dívidas, individuais ou compartilhadas, a prioridade deve ser quitá-las, especialmente se houver juros. Evite contrair novas dívidas antes de resolver as existentes. Planeje-se para liquidá-las e, se possível, negocie condições mais favoráveis com os credores. Evite acumular dívidas de cartão de crédito ou empréstimos sem um plano de pagamento. Sempre que possível, prefira comprar à vista, deixando o parcelamento como última opção.
Além de construir e atualizar mensalmente a planilha financeira do casal, é importante refletir sobre os hábitos financeiros individuais. É necessário cortar gastos? Quais? É preciso aprimorar os investimentos? Como? É necessário ampliar ou diversificar as fontes de renda? De que maneira isso é possível? Essas reflexões devem ser frequentes, adaptando-se ao momento vivido pelo casal. Não há respostas certas ou erradas, mas é fundamental encerrar o mês com saldo positivo.
Se o casal planeja ter filhos, por exemplo, é crucial se preparar financeiramente para essa responsabilidade. Estamos falando de um novo ser que exigirá investimentos em roupas, fraldas, alimentação, saúde, educação, entre outros. Se essa decisão foi tomada, ela deve ser considerada uma prioridade, possivelmente exigindo adiamento de outros planos. Este é apenas um exemplo, mas cada decisão financeira do casal envolve definir o que é prioritário e o que pode ser postergado.
Por fim, se necessário, busque orientação de um profissional da área financeira para planejar as finanças do casal. Especialmente em momentos desafiadores, como objetivos ambiciosos, aquisição de propriedades ou quitação de dívidas, a experiência de um consultor especializado pode ser valiosa. Este profissional pode esclarecer dúvidas, sugerir ações específicas e otimizar a gestão dos recursos financeiros do casal.
Como evidenciado, conduzir uma vida financeira a dois não é simples. Contudo, ao implementar as orientações acima, essa tarefa certamente se tornará mais tranquila. Adote essas recomendações em sua rotina e observe a “magia” acontecer.
E você, ser de luz, como tem gerenciado suas finanças em casal? Quais são os principais desafios enfrentados? Há alguma outra dica que gostaria de adicionar à nossa lista? Contribua deixando seu comentário abaixo. Além disso, que tal compartilhar essas informações com amigos, colegas de trabalho, familiares e quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo em suas redes sociais!
